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terça-feira, 14 de fevereiro de 2012
14/02/2012 21h02 - Atualizado em 14/02/2012 21h13 Procedimento médico inédito pode ajudar a salvar vida de criança em SP Irmã foi gerada após embrião ser selecionado com base em análise de DNA. Células de cordão umbilical da recém-nascida serão usadas em transplante.
O nascimento de uma menina em São Paulo pode ajudar a salvar a vida da irmã. O bebê foi gerado com a ajuda de um procedimento inédito no Brasil, que selecionou embriões com base em análises de DNA. E as células do cordão umbilical da criança serão usadas em um futuro transplante, informa o Jornal Nacional.
O clima é o de sempre, em torno de um bebê, mas com um gosto especial: a chegada de Maria Clara trouxe esperança de cura para a irmã Maria Vitória, de 5 anos. Ela é portadora de talassemia major, doenca genética no sangue.
“Ela faz transfusão a cada 20, 21 dias, mas tem todo o controle de exames que precisam ser feitos”, conta Jenyse Carla, mãe da menina. Eduardo e Jenyse, os pais de Maria Vitória, pensaram em ter mais um filho, sem a doença e que pudesse ser doador em um transplante de medula para Vitória. Descobriram que era possível, por meio de uma reportagem do Jornal Nacional.
Depois de muita pesquisa, o casal se submeteu a uma fertilização in vitro. Células retiradas dos dez embriões foram analisadas. Dois eram compatíveis e um acabou vingando.
“Os outros embriões foram descartados porque eles todos tinham a doença”, diz Jenyse. “Toda novidade, principalmente na área da medicina, em se tratando de reprodução humana, sempre é muito delicado", afirma Ciro Martinhago, médico geneticista.
"A gente não pode confundir o que é avanço com o que é retrocesso. Eu não tenho dúvida em afirmar que a medicina reprodutiva moderna poder proporcionar a transferência de embriões geneticamente normais e/ou livre de doenças é um tremendo avanço”, destaca Arthur Dzik, presidente da Sociedade Brasileira de Reprodução Humana.
Essa seleção, ou separação de embriões, como é chamada, ainda gera polêmica, mesmo dentro da classe médica. Envolve questões morais, éticas, religiosas. Em sua busca pelo Brasil, e até no exterior, os pais de Maria Vitória logo se depararam com isso. Mas fizeram uma opção.
“A gente começou a selecionar as pessoas que a gente deveria ouvir e não deveria ouvir”, conta Jenyse. Às vésperas do dia marcado para o parto e a coleta do cordão umbilical, feitos por equipes diferentes, a natureza atropelou o planejamento.
“No final da tarde rompeu a bolsa. E às 20h30 conseguimos fazer esse encontro multidisciplinar para coletar células-tronco e fazer o parto", relata a médica Poliani Prizmic.
“A gente está muito contente com tudo o que está acontecendo na nossa vida, né? Para a gente, fechou um ciclo, com vitória, com esperança”, diz o pai, Eduardo. A previsão é que o transplante seja feito até o fim do ano.
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