A argamassa que encobre os meus olhos.
É como escombro atravessado no meu peito.
É como uma rajada de vento frio.
É como a febre da ilusão.
É como a febre da ilusão.
É como um desejo mórbido de medo.
É como um grito esprimido no ar.
É como a boca dos gestos em aflitos
É como um beijo tredo.
A argamassa que encobre os meus olhos .
É como um bêbado,
perambulando pelas esquinas do sábado.
É como minha cabeça,
atordoada pelos grilos do tempo.
É como uma cápsula de solidão.
É como o amor que eles não entendem.
É como a matéria que te concebe.
É como a máscara que te veste.
É como rotular a minha alma.
É como censurar meu sonho.
É como mofar no poder.
Enfim-a argamassa que encobre meus olhos.
É como tanta coisa que ainda não sei.
Autorizo a interpretação e publicação de :Glória Tavares. Em Fantanasia Estrelar
.................,31 de Março de 1988. O dia do nascimento da poesia.
TADEU TERRA.(Não pode ser plagiada a não ser por devida autorização do autor)
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