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07/06/2012 às 16:50:26 - Atualizado em 07/06/2012 às 17:05:19
EUA e Reino Unido condenam massacre na província de Hama
A Casa Branca e o secretário de assuntos externos britânico condenaram nesta quinta-feira o massacre que matou pelo menos 86 pessoas na Síria, segundo a oposição ao governo de Bashar al Assad.
O governo sírio nega. Segundo a agência de notícias "Sana", o regime disse que o ataque foi feito por terroristas, e que apenas nove pessoas foram mortas.
Em nota, a Casa Branca disse que "os Estados Unidos condenam fortemente os ultrajantes assassinatos de civis, incluindo mulheres e crianças, em Al-Qubeir, província de Hama, como relatado por várias fontes credíveis".
Segundo o governo americano, o ataque e a recusa da Síria em deixar que observadores da ONU (Organização das Nações Unidas) verifiquem os relatos são "uma afronta à dignidade humana e à Justiça".
Mais cedo, a secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, disse que o ditador sírio Bashar al Assad deveria abandonar seu país, considerando "inadmissível" o ataque.
Segundo o jornal "Guardian", William Hague, secretário de assuntos externos e primeiro-secretário do Estado britânico disse hoje que "se o plano Annan não funciona, então temos de voltar ao Conselho de Segurança da ONU para propor medidas mais robustas e eficazes".
China e Rússia
A China manifestou sua firme oposição a qualquer "intervenção armada externa" na Síria e a "qualquer tentativa" de forçar uma queda do governo do presidente Bashar al-Assad, informou nesta quinta a agência estatal Nova China.
"Nós nos opomos firmemente a uma solução para a crise síria por meio de uma intervenção armada externa ou a qualquer tentativa de forçar uma mudança de governo", disse à Assembleia Geral da ONU o representante permanente da China na organização, Li Baodong.
O ministro russo de Relações Exteriores, Serguei Lavrov, disse que a Rússia vai vetar no Conselho de Segurança qualquer texto que autorize uma intervenção externa na Síria.
"Não haverá mandato para uma intervenção externa na Síria, isso eu posso garantir", disse Lavrov em Astana, capital do Cazaquistão, onde se encontra em visita junto ao presidente Vladimir Putin.
"Há partes no conflito, em particular no exterior -o chamado CNS [Conselho Nacional Sírio]-, que não querem negociações com o regime, e sim a continuação dos combates armados até que o Conselho de Segurança conceda mandato para uma intervenção estrangeira." O CNS é a principal coalizão de oposição ao regime de Bashar al Assad.
O massacre
A chacina aconteceu ontem na província de Hama, região central da Síria. De acordo com os grupos de oposição Comitês de Coordenação Local e Conselho Nacional Sírio, 86 pessoas foram assassinadas.
Caso o número seja confirmado, será a maior morte de civis desde o massacre de Houla, no dia 25 de maio, em que 108 morreram.
Segundo os representantes dos rebeldes sírios, forças oficiais e milícias aliadas ao regime do ditador Bashar al Assad fizeram bombardeios e dispararam contra civis nos vilarejos de Qubair e Maarzaf, e que também foram usadas armas brancas.
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